Vamos aprender a ser cliente?
by Sandro Vidal
Há três meses atrás, numa conversa com um amigo, ele me sinalizou que estava precisando
urgentemente dos serviços de uma agência de comunicação e marketing. Voilà! Estávamos, os
dois, no local certo e na hora certa para fecharmos o negócio, não é mesmo? Seria, se não
fosse por uma série de exigências e comportamentos inadequados.
Isso me fez pensar que tem determinadas pessoas que deveriam aprender a ser clientes. É
sério! Costumo dizer que não perdemos negócios, ao contrário, sempre tentamos ao máximo,
e de várias maneiras, fecha-los. Mas há ocasiões que isso foge do nosso controle e torna-se
impossível essa operação.
Que tal aprender a ser cliente?
Para começar, se você pede (ou precisa de) ajuda profissional, não pode ser arrogante. Por
favor, né?
Precificar o serviço do outro? Criar serviço que não existe na esteira da agência? Pedir
garantias e “cases” de sucesso sem antes saber que o outro quer te atender? Complicado…
fico pensando se arquitetos e engenheiros entregam projetos abertos para quem não
conhecem?
Escopo da estratégia de marketing digital, do planejamento de mídia, da metodologia, ou seja
lá o que for, aberto? Não vai rolar sem, antes, a aprovação do nosso contrato. Parece óbvio. É
óbvio. Mas, acontece.
Expor todos os nossos clientes para você? Você gostaria de ser exposto também? Gostaria que
todos soubessem que você contratou uma agência especializada para ajudar a sua empresa a
se posicionar melhor no mercado? Até entendo que tem pessoas/empresas que não se
importam, mas e quanto as outras?
Quer uma agência legal?
Me mostra que você é legal, que a sua história é interessante, que você tem um objetivo
bem definido e que juntos poderemos desenvolver um trabalho gratificante para ambos os
lados. Leia-se, gratificante, não só como faturamento, mas também como reconhecimento.
Isso é muito importante.
Construir parceria não é fácil, até porque confiança não se dá, conquista-se, não é mesmo?
Pois é, por isso que somos pacientes, começamos “devagar” para entrarmos no ritmo
almejado com um mínimo de confiança de que tudo vai dar certo. E vai!
Quando a confiança mútua se estabelece, aí sim temos a relação profissional perfeita para
alcançarmos o que quisermos. Falo isso com 100% de convicção, afinal são quase 23 anos
desde que inauguramos, em 18 de novembro de 1998.
Enfim, infelizmente, ainda tem cliente que não se toca que também é escolhido. E aqui deixo
uma proposta: que tal nos escolhermos com respeito, simpatia e cordialidade que aprendemos
desde cedo com as nossas famílias? Nossas mães ficariam orgulhosas e a nossa relação seria
longa e produtiva. Pensa nisso!